Passarinho Fofoqueiro narra com riqueza de detalhes o clima de velório que tomou conta dos “amigos” de Ricardo Coutinho depois da decisão de Gilmar Mendes

Lembram daquele passarinho fuxiqueiro que de vez em quando me visita para fazer fofoca? Pois ele acabou de bater as asinhas aqui na minha janela. Só que, ao contrário das outras vezes, mostrava-se compungido e preocupado com a saúde do grupinho da mesa farta, todos piongos e espiando para o chão depois que Gilmar Mendes meteu a caneta e determinou a ida dos processos de Ricardo Coutinho para a Justiça Eleitoral.

O passarinho fez um tour pelos principais pontos de encontro da turma e testemunhou um clima de velório muito parecido com aquele vivido pelo Brasil e pelos brasileiros depois dos 7 a 1 dos alemães sobre a nossa destroçada Seleção.

E lá vai ele narrando: “No Sonho Amargo faltou açúcar no café, no Gulliver do Açude tinha até “padre” chorando, Franjinha foi avistado sozinho num quiosque do Cabo Branco totalmente abandonado e  até uma dama vestida de Véia da Avan foi flagrada fazendo despachos na encruzilhada do Farol para ver se dava um jeito ao que já estava sem jeito.

Pena mesmo o passarinho teve de “Alberto Roberto”, o falante, que já tinha alinhavado uns escritos contra Ricardo Coutinho e estava na iminência de revisar o texto, mesmo tendo que enfrentar a ira de Neneca Gogó de Sola, a principal fiadora dos seus vales e montanhas.

“Por isso essa minha cara de preocupado. Acho que, se continuar nessa pisada, vai todo mundo morrer. E do bofe”, comentou em tom de adeus,  ensaiando um voo com destino a uma granja localizada lá do outro lado da cidade,  onde, achava ele, o choro era mais intenso.