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Rádio do deputado João Henrique “oficializa” rompimento com prefeita de Monteiro

4 de julho de 2018

O relacionamento político do deputado João Henrique (PSDB) com a prefeita de Monteiro, Anna Lorena, também do PSDB, foi praticamente rompido nesta terça-feira, 3, quando a Rádio Imprensa FM, emissora de propriedade do deputado, fez a estreia de um programa político apresentado por Luana Brandão e Eudo Nicolau, no qual durante um a hora e meia a pauta do programa bateu pesado na gestão municipal, inclusive censurando o relacionamento administrativo da prefeita com o Governo do Estado.

Segundo informações que circularam em Monteiro, o grupo do deputado João Henrique passou a hostilizar a prefeita Anna Lorena por conta da prefeita não ter ficado submissa ao seu comando, pois o mesmo desejava interferir diretamente nas ações de governo, até mesmo não permitindo um bom relacionamento com o governo do Estado, pois o parlamentar é desafeto do governador Ricardo Coutinho.

Nos últimos dias pessoas ligadas diretamente a João Henrique vêm utilizando redes sociais e setores da imprensa numa campanha forte de críticas à gestão monteirense, mesmo a prefeita recebendo boa avaliação popular do seu trabalho.

O conteúdo do programa apresentado por Luana Brandão e Eudo Nicolau mostrou claramente o objetivo da emissora que é dirigida pela esposa do deputado, Edna Henrique, ex-prefeita de Monteiro e pré-candidata a deputada federal.

 

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9 Comentários

  • Reply SEVERINO CARLOS 4 de julho de 2018 at 07:34

    Vá atrás dessa “mudança” que tem bufunfa no meio – verba publicitária para a rádio.

  • Reply José Jackson, Serra Branca - PB. 4 de julho de 2018 at 08:56

    Apesar do nível baixíssimo de campanha em Monteiro, o grupo de Ricardo Coutinho vai, mais uma vez, derrotar o clã Henrique. A maior cidade do cariri tem como característica clara o grande número de pessoas esclarecidas. Parabéns, prefeita Lorena, pela postura firme e autônoma.

    • Reply José Delmiro 4 de julho de 2018 at 19:41

      Postura firme? Realmente, assim que ganha as eleições termina o relacionamento com o filho dos Henrique: Coincidência. Não teria, sem apoio de Edna e João cem votos na cidade. Eles a prepararam para ser prefeita. Voto em Ricardo desde que comecei a votar há cerca d 20 anos. Mas isso foi traição. Porque ela não deixou claro antes das eleições que não queria nenhuma interferência no governo? Tião a elogia agora, repentinamente, mesmo sem conhecer o dia a dia de Monteiro, porque ela está se aproximando de Ricardo. Só p isso. Repito, o único político que realmente gosto é Ricardo. Votei até no bandido do Cássio porque Ricardo pediu.

      • Reply Tião Lucena 4 de julho de 2018 at 20:02

        Peraí, quer dizer que a prefeita teria que avisar a João e a mulher de João que seria prefeita sem interferência, é? Hummmm. Tendi tudo.

  • Reply Luis mota 4 de julho de 2018 at 09:13

    Esse senhor de nome João Henrique,quê ser o Lampião do cariri.porém o seu tempo já está terminando.O exemplo,foi em CAMALAU no dia 30/06/18,ele esteve lá e o povo nem ligaram para ele e a sua esposa.Que decepção.

  • Reply Joaquimfurtadoneto 4 de julho de 2018 at 09:57

    Eudo Nicolau, acho que esse cidadão é aqui de nós, do vale do Piancó. Não era essa joia toda não…ele foi parar em Monteiro?

  • Reply Candieiro 4 de julho de 2018 at 10:50

    DO SAKAMOTO:

    Falta gente no meio de campo do Brasil. E não é no futebol
    Leonardo Sakamoto
    03/07/2018 21:13

    Falta gente no meio de campo do Brasil. E não é no futebol

    Leonardo Sakamoto
    03/07/2018 21:13
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    Casemiro faz uma boa Copa. Willian voltou a mostrar futebol bonito. Philippe Coutinho é elogiado na imprensa internacional, ainda que não tenha brilhado contra o México. Paulinho segue razoável, mas já ficará lembrado por uma pintura de gol.

    Se não dá para reclamar do meio de campo de nossa seleção masculina na Rússia, o mesmo não se pode dizer da situação do meio de campo do Brasil.

    Por aqui, a situação se degrada com ”times” ocupando apenas sua grande área, trocando passes inúteis entre si, negando-se a jogar de forma limpa e aberta com adversários. Com isso, o debate público foi interditado. E a reconstrução de um país, paralisada.

    Não estou falando do meio de campo como o meio, o centro do espectro político, mas como o campo das discussões, a esfera pública. Sem ela, não resolvemos nossas diferenças, nem avançamos como sociedade.

    Pessoas que resolvam deixar sua grande área e seguir em direção ao campo adversário para jogar cara a cara e de forma justa são vistas com desprezo, chamadas de ”isentonas”, tratadas como traidoras por quem, em tese, é do mesmo time. Quem faz pontes (de diálogo) tem sido chamado de idiota e inocente.

    Ocupar o meio de campo e enfrentar o adversário como tal e não como inimigo é visto como algo abominável por aqui. Bom mesmo é tocar bola em seu próprio campo, fazer jogadas ensaiadas para animar sua torcida, driblar a si mesmo, exibindo-se para quem já concorda com você.

    Nesse contexto, bonito não é mais o contato com a diferença e as possibilidades que derivam desse contato, mas jogar na retranca, contando com contra-ataques rápidos e lacradores, que se lançam de forma dura para o ataque.

    Nesse contexto, de jogo polarizado, alguns esperam que um juiz indique falta grave e decida a partida. Ou que a uma VAR seja usado para julgar os lances, apontando o que é válido e o que não é. Porém, a TV que mostra o lances não é neutra. Tampouco o juiz.

    Diante desse cenário, os técnicos desses times, não raro, acabam por promover a violência. Não é sua mão, claro, que vai descer o sarrafo no adversário, mas a sobreposição de suas declarações ao longo do tempo torna a porrada um movimento lógico e necessário por parte de seus torcedores. Sem precisar pedir, criam o ambiente para que, da arquibancada, escorra sangue.

    Falta por aqui um meio de campo que conte com criatividade e capacidade de fazer uma ponte entre a sua defesa e a do adversário. Ponte construída com habilidade e, principalmente, sem violência. Que conquiste pela graça e competência e não pela ”virilidade”.

    Passamos para as quartas de final no futebol. Por lá, o meio de campo, que já está bom, pode melhorar ainda mais a tempo de fazer bonito nos próximos três jogos.

    Contudo, o meio de campo do debate público por aqui deve continuar terra pouco frequentada até as eleições de outubro.

    E, dependendo do resultado, após elas também.

  • Reply princesense 4 de julho de 2018 at 11:47

    Retrocesso enorme de Luana Brandão ao deixar uma rádio consagrada como a Independente FM de Arcoverde, que a poderia projetar para vôos mais altos, e passar a trabalhar numa rádio sem expressão e de trabalho totalmente parcial. Lamentável!

  • Reply Solamge 4 de julho de 2018 at 13:28

    Isso é mais uma manobra mentirosa desses políticos, uma jogada. Duvido muito que isso seja verdade . Mas se for fez muito bem Lorena de se afastar e nas próximas eleições vou votar em vc Lorena???

  • Reply Edmundo dos Santos Costa 4 de julho de 2018 at 16:36

    EUDO NICOLAU PASSOU POR SOLÂNEA. PEGAVA PESADO COM O ENTÃO PREFEITO, COM DENÚNCIAS E ESCULHAMBAÇÕES DIÁRIAS. DE HORA PARA OUTRA DEIXOU DE DENUNCIAR, APESAR DE PERSISTIREM OS PROBLEMAS ANTES APONTADOS. O MESMO ACONTECEU COM O PREFEITO HERALDO DE ARARA E COM DOUGLAS LUCENA, EM BANANEIRAS …

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